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31 de jan. de 2014

boas músicas, bons respiros

As pessoas de uma forma geral me entristece. O comportamento delas. Medíocre.
Quero passar a tarde tocando clarinete e ouvindo músicas de morte da Lana Del Rey. Um bom capuccino e um vinil na vitrola dão o ar um toque especial e eu me sinto libertada e um pouco ‘hipster’ no momento.

Só na hora. Depois sou obrigada a levantar e escrever mais um reportagem das mazelas políticas e a estupidez humana.

O que me conforta é um cafuné no início da noite e dormir sem escovar os dentes depois de me lambuzar de um bom chocolate com castanhas. Isso mesmo, sem escovar os dentes. Doçura na boca para não deixar amargar o coração.

As pessoas passam por você e não te olham.  Esqueceram de falar “Bom Dia”. Ninguém se importa com ninguém e mesmo com muito verde a selva é dura e de pedra. O que te salva é o vento passando pelos cabelos, lacrimejando os olhos e revivendo o prazer de um respiro tranquilo.

Na verdade não é tristeza é inquietude. Inquietude que passa depois das nove da noite quando abro a porta, deixo entrar e ganho um abraço confortante. Desilusão que recomeça quando tenho que abrir novamente a porta e sair para ser vista, mas, nunca percebida.

Acho que as pessoas estão tão malucas que não se observam, quem dirá o vizinho.

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