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12 de out. de 2013

Fones de ouvido, como eu gosto

De certa forma as pessoas pensam que são necessárias na sua vida e nem sempre são. Eu gosto do meu silêncio, do meu jeito de vestir e até do meu cabelo nunca penteado. Eu gosto de falar palavrão e também sofro por antecipação, sou brava e gosto muito de café com doce de leite. 
Pois é, e entre essas tantas coisas me chamam de louca ou de enigma. Não sou, o problema é que as pessoas são previsíveis demais. Tomam café pela manhã, vão para o trabalho e a noite dormem com qualquer pessoa que lhe dêem prazer. Às vezes namoram para ter um sexo fixo. Quando se acostumam vão morar juntos, às vezes tem filhos, e de uma hora para outra alguém sai da toca e vai conhecer um pouquinho de mundo. Abandonam a farsa.


Os interessantes estão indo em baladas sertanejas e se rendendo as perdas de tempo só por uma cerveja barata. Incompatibilidade. Só acho que meu amor ideal deve ser um maltrapilho desses que usam botina e tem a caminhonete do ano. Como meu azar sempre fala mais alto, vou ser escolhida por um playboyzinho qualquer que herda a empresa do pai e consegue acabar com tudo em pouco mais de um ano. É! A vida é um azar. A sorte disso tudo é conseguir respirar e não ter dor de cabeça aos finais de semana em que seus vizinhos passam ouvindo Luan Santana. Mas o melhor de tudo é ter fones de ouvido. Ah! Isso é incontestável. 

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